domingo, 23 de janeiro de 2011

Alucinações Lúcidas

Ah sonho meu, porque foges de mim?
Sem nem ao menos deixar marcas
Que tragam esperanças.

Mas de todo me entrego
Atiro-me, sem desconfianças
Nem prévias (afinal são inúteis)
As circunstâncias são sempre passageiras.

Então um feixe luz de certo me atinge
Os céus sobre mim se abrem
Inunda-me, invade-me.

De certezas agora estou plena
Mesmo as incertezas são certas
Mas destas...
Só Deus poderá tirar conclusões.