domingo, 13 de março de 2011

Dia-a-Dia

Meu pés bailam à luz dos vagalumes
As cortinas dançam ao som do vento
Que trás de bem longe frias recordações,
Daquelas quer se fazem de tudo pra se lembrar
E mais ainda pra se esquecer.
Notas musicais escorrem pela minha boca
Formando uma melodia desconhecida
Conta histórias de um povo esquecido
Mas que eu a muito conheço
e cantarolando a minha sina prossigo
Oh história sem narrativa
Fortes ousadias
Apenas melancolias repetidas
Mas contudo me empolgo,
Me agito em torno da fogueira
E meus pés continuam a bailar
E as notas musicais a me envolver como brisa
Até o dia em que o sol se apagar.

Vida minha

Da minha vida faço um livro sem páginas,
sem letras aparentes , sem rumo, sem começo, sem meio,
porque fim  todos temos.

Da minha vida de alegrias e tristezas
ilusões e razões que sempre se batem na encruzilhada
quando quero me expor de forma sã

Da minha vida que tudo levo
que nada tenho, que sempre almejo
e nem sempre alcanço

Da minha vida que Deus ampara
e ilumina do altos céus
para me inundar de esperanças

Da minha vida que as vezes se cansa
que sempre desanda
mas o bom... é que ainda vejo a luz no fim do túnel.