quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bem Passageiro

Tudo parece conspirar.
A felicidade se contorce
Tenta sobreviver naquele ínfimo momento.

Uma sombra negra cobre o mínimo faiscar da luz
Como flor em um pântano
Úmido e triste
Esforça-se entre a lama
que insiste perturbar
seu crescimento
brilho
resplendor

Nada por perto
A brisa nem mesmo sopra
as obscuras nuvens permanecem.

Por um breve momento
veemente sopra o vento.
Tudo se move

Há o renascimento,
O clarão banha cada vestígio de escuridão.
Mas é rápido.
E como outrora, tudo se torna trevas.

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