Gotas d’água tão macias e suaves como o toque das asas de uma borboleta.
Vontade de ouvir o silêncio que entrelaça o lábio daquele que tem muito a dizer,
Palavras vãs, sem peso e consistência, cheia da moral que nunca possuiu.
Vontade de correr ao infinito e alcançar aqueles que realmente fazem falta
E dizer palavras bonitas para que nunca me abandonem.
Vontade de tomar sorvete num dia quente de verão
E deitar sob os cobertores no inverno que petrifica meus ossos.
Vontade de dizer, de gritar, de rabiscar o papel
Com a certeza de que o tempo tudo fará esquecer e envelhecer.
Vontade que não acaba, vontade em cima de vontade.
O sonhar é feito de vontades.
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