Perdido em seus próprios meios. A esperar por um fio de inspiração, que se desemboca num mar de fúria. Amor, angústia, felicidade, rancor. Quem se importa?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A Menina
"...ela permanecia ali, sentada, em um banco rígido , de onde fluía a frieza do concreto a espera do ônibus que demorava, porém, nada a a aborrecia, nem a afligia , sentia o seu interior límpido, tranquilo e somente observava os momentos ao seu redor.Naquela dia apesar da luminosidade o céu estava coberto por nuvens densas mas de cor suave, apenas alguns tufos esparsos possuíam cores tensas , nenhum raio de sol ultrapassava aquele manto.Sob aquele céu feixe de luz algum tocava o chão, mas tudo estava abafado, mesmo com o transitar dos transeuntes e automóveis tudo parecia continuar imóvel, nem uma leve brisa oscilava entres as árvores e estas permaneciam paralisadas, não havia um leve tiritar de suas folhar, os únicos barulhos que fluíam eram as vozes distantes e abafadas dos transeuntes e as rodas dos automóveis sobre o ladrilho de pedra. As árvores com o passar dos carros balançavam preguiçosamente, quase imperceptível, se esforçando ao máximo para se manterem quietas, estáveis, como se sentissem dor ou preservassem sua energia para algo vindouro.Tudo continuava igual e a menina não se incomodava, apenas admirava aquele instante único, sem se preocupa..."
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2 comentários:
Olá.
Entrei no seu blog por conta da imagem, que, me desculpe, tomei a liberdade de usar tbm...
Comecei a ler o que escreveu. É um conto incrivelmente descritivo de sentimentos e cores, de cheiros e sabores.
Fiquei encantada e quero deixar-te meus parabens!
Abraços, Kiro Menezes.
muitoo bommm!!!
by: Day-*
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