quarta-feira, 7 de abril de 2010

Estações da vida



Consciente da própria incoerência
Caminharei sobre as folhas de Outono
Murchas e secas
como quem sobre elas caminha

Passarei por este inverno
Claro, mas rigoroso
Gélido para a própria alma

Com um fio de esperança
ainda permaneço a espera da primavera.
Que ela traga novamente as cores
e os ares de outrora

Mas o verão para mim
é fruto de minha ínfima imaginação
não tem forma
é distante
quanto um barco indo em direção ao horizonte.

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