Perdido em seus próprios meios. A esperar por um fio de inspiração, que se desemboca num mar de fúria. Amor, angústia, felicidade, rancor. Quem se importa?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Obstáculo
Sair deste mundo que insiste em me fazer engolir
Realidade pura e amarga
Penetrar numa imensidão de sonhos que jamais vividos
E em demasia saciar estes sentimentos de loucura que sufocam
Entorpecer de sentimentos que não pereçam
Desculpando a própria culpa que corrói o âmago.
Fogo abrasador, desatina o mais racional dos seres,
Num amiúde borboletear a provocar vertigens.
Nada serei, nada viverei,
A criação dos próprios sentimentos em carne.
Ilusionismo, a face de um erro.
Obsta o percorrer da vida, um rio intermitente.
Daniela Caroline
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Um comentário:
Quando li seus versos me deixei levar em sua carona pelos sentimentos que buscam e encontram um não sei que de conforto forte como a vida em enigma...um devir que não cansa de causar sentidos em meu corpo de demanda existir...depois disso, pra que poesia?
Beijos
Nelson
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